Carlos Bolsonaro recrutou três jovens de Caucaia para erguer o ‘gabinete do ódio’
Mateus passou a ajudar no recrutamento dos demais integrantes do “gabinete do ódio”, quando chamou os também caucaienses Guilherme Julian Freire (R$ 6,1 mil) e José Henrique Cardoso Rocha (R$ 6,1 mil), além do fortalezense Matheus Matos Diniz, o Matheusinho (R$ 13,3 mil)
A manchete está estampada na capa dos principais jornais do Brasil neste domingo, 14. Quatro dos seis articuladores do chamado “gabinete do ódio” são cearenses, sendo um de Fortaleza e três de #Caucaia. A constatação é do jornal O Globo, em publicação neste domingo, 14. O “gabinete do ódio” é coordenado pelo filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, inclusive com sala no Palácio do Planalto, conforme a CPMI dos Fake News.
Foi Carlos Bolsonaro, segundo O Globo, quem recrutou o primeiro integrante do “gabinete do ódio”, o caucaiense José Mateus Sales Gomes, em 2013, que mantinha a página “Bolsonaro Zuero”. Após denúncias da divulgação de fake News, a página foi derrubada duas vezes pelo Facebook. De acordo ainda com O Globo, a página voltou a funcionar rebatizada de “Direita Vive 3.0”. Pelos “serviços prestados”, Mateus recebe salário de R$ 16,9 mil, lotado da assessoria do próprio presidente Bolsonaro.
A partir 2014, Mateus passou a ajudar no recrutamento dos demais integrantes do “gabinete do ódio”, quando chamou os também caucaienses Guilherme Julian Freire (R$ 6,1 mil) e José Henrique Cardoso Rocha (R$ 6,1 mil), além do fortalezense Matheus Matos Diniz, o Matheusinho (R$ 13,3 mil).
Segundo ainda O Globo, os outros dois integrantes do “gabinete do ódio” são o paraibano Tércio Arnaud Thomaz (R$ 13 mil) e Carlos Eduardo Guimarães (R$ 15,6 mil), esse último sem naturalidade revelada, mas denunciado pela deputada federal e ex-bolsonarista Joice Hasselmann (PSL-SP) como um dos responsáveis pela produção de fake News, por meio da página “Bolsofeios”.
Nenhum dos citados na matéria do O Globo se manifestou, apesar de procurados pelo jornal.
*Com informações do O Povo.