Qair estima investir cerca de US$ 4 bilhões em usina de hidrogênio verde no Pecém

A iniciativa foi batizada de Planta de Hidrogênio Verde Liberdade e deverá ser instalado em área na ZPE do Porto do Pecém

Por jangada.online em

1 de junho de 2021 às 00:09
FOTO: reprodução.

 

A Qair Brasil, subsidiária do grupo francês Qair International, deve investir cerca de US$ 4 bilhões na usina de hidrogênio verde (H2V) que será erguida no Complexo Portuário e Industrial do Pecém. A informação foi repassada por Jorge Borrell, CEO da Qair Brasil, em entrevista ao jornal O Otimista.

Na última quinta-feira, 27, foi anunciado que a Qair Brasil estuda a instalação de uma planta de hidrogênio verde no Ceará. A iniciativa foi batizada de Planta de Hidrogênio Verde Liberdade. Ela deverá ser instalado em área na ZPE do Porto do Pecém e implantada em 4 fases.

Os estudos em caráter preliminar ocorrem com a Comissão Estratégica do Porto, e com apoio do Governo do Estado. O sinal verde para seguir para as próximas etapas foi dado na quinta-feira.

O grupo francês também estuda a viabilidade técnica e econômica para implementar uma unidade de produção de hidrogênio verde no Porto de Suape, em Pernambuco. O investimento na usina poderá chegar a US$ 3,8 bilhões, de acordo com informações do Valor Econômico. A usina cearense é semelhante à pernambucana. “Os estudos de viabilidade estão abertos em ambos os estados. O investimento previsto só vamos conhecer depois de terminar os estudos”, explica Jorge Borrell, CEO da Qair Brasil.

A Qair foca, com os empreendimentos no Nordeste, principalmente, exportar para atender os mercados europeu e americano, centrados cada vez mais em fontes de energia limpa. “O Nordeste Brasileiro oferece condições diferenciadas que alicerçam a cadeia produtiva de Hidrogênio Verde: temos extensão territorial e condições climáticas que permitem a construção de grandes plantas geradoras de energias renováveis, com elevada capacidade de produção; temos água, temos uma estrutura portuária já implantada e adequada para o escoamento da produção de hidrogênio. Não tenho dúvida no potencial da região, que tem tudo para se tornar um dos mais importantes players mundiais do setor”, avalia Borrell.

(*Com O Otimista)

 

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