CPI do lixo deve ser debatida na Câmara Municipal de Caucaia
Assim como foi na cidade de Aracaju, em Alagoas, em São Bernardo, no ABC paulista, em Aracruz, no Espírito Santo,
Assim como foi na cidade de Aracaju, em Alagoas, em São Bernardo, no ABC paulista, em Aracruz, no Espírito Santo, em Conde, na Paraíba, os vereadores de Caucaia, na volta do recesso agora no mês de fevereiro, tem uma difícil missão de guerra: formalizar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar as irregularidades levantadas pela Controladoria Geral do Município que divulgou no dia 4 de janeiro um relatório que aponta diversas irregularidades na execução dos contratos das empresas do Grupo Marquise, responsáveis pela limpeza pública e coleta de lixo domiciliar no município.
A CPI do lixo já é assunto do dia em grupos de Whatsaap e nas redes sociais. Segundo o vereador Weibe Tapeba (PT) todo o debate envolvendo a crise do lixo no município, seja na tribuna ou nos pronunciamentos, segue no sentido de que o serviço de coleta dos resíduos deve ser realizado com eficiência e excelência. “A eficiência é um dos princípios primordiais da administração pública”, ressalta.
A responsabilidade pela coleta do lixo é diretamente de responsabilidade da Prefeitura de Caucaia que pode ou não realizar a coleta com sua própria estrutura ou reconduzir e terceirizar para uma empresa do ramo que preste um serviço também de eficiência e excelência.
Para o vereador Weibe Tapeba, na volta das atividades da Câmara Municipal de Caucaia, próxima quinta-feira (01/2), o debate será focado pelos vereadores e decidido sobre a implantação ou não da tão aguardada CPI do lixo.
Caso a Comissão Parlamentar de Inquérito seja instalada na Câmara todos os indícios de irregularidades encontrados pela auditoria realizada sobre as medições apresentadas pela Marquise Ambiental para justificar a cobrança excessiva dos serviços de coleta de lixo público, referente ao período de janeiro a agosto de 2017 serão checadas. Como as anunciadas irregularidades encontradas como excesso de carga; tempo insuficiente para transporte de lixo até o seu destino final; diferença de tara (peso do veículo descarregado) de quase duas toneladas no mesmo veículo; número de rotas de veículos superior aos números de rotas registradas no aterro, entre outras.
Após conclusão da CPI do lixo, caso se confirme as irregularidades, os vereadores devem encaminhar o trabalho conclusivo para os órgãos competentes da Justiça, como o Ministério Público e instancias representativas que tenham legitimidade para ingressar com ações judiciais para responsabilizar as pessoas que possam ter ocasionado prejuízos para a população de Caucaia com aplicação destes recursos destinados a coleta do lixo.
Sobre a coleta realizada pela Prefeitura
Conforme Weibe Tapeba os vereadores estão dando um voto de confiança para a gestão municipal e acreditando que a Prefeitura de Caucaia está se “comprometido com a limpeza pública, gerando todo esforço necessário de engajamento, de contratação de mão de obra, aquisição de equipamentos, contratação de caçambas, para que deixe o município todo limpo”, destaca, o vereador.
“Muitas comunidades ainda apresentam suas angústias. O Centro de Caucaia e a Grande Jurema ainda possuem pontos de concentração de lixo”, afirma Tapeba. Neste período de experimentação a Câmara Municipal de Caucaia também deve analisar se continuará apoiando a limpeza executada pela gestão municipal.
Caso a cidade não seja atendida com um serviço de coleta domiciliar dos resíduos com a excelência e eficiência necessária para assegurar a qualidade de vida dos cidadãos a Câmara Municipal deverá indicar para o prefeito Naumi Amorim um novo processo de licitação para contratação de uma empresa responsável que consiga realizar, de uma forma íntegra e plena, os serviços públicos de limpeza.
“Caucaia tem que ter dignidade com a limpeza urbana, das zonas rurais e de todo o município”, frisa, Weibe Tapeba.
Assista entrevista com o vereador Weibe Tapeba: