Conselho promove primeira reunião descentralizada
Nesta terça-feira (5/6), o Conselho Municipal de Saúde (CMS) realizou a quarta sessão ordinária de 2018 com uma novidade. O debate, aberto à comunidade, foi compartilhado com conselheiros do Planalto Caucaia e dos mais diversos Conselhos Locais de Saúde.
“Nós, que militamos e somos formadores de opinião, estamos aqui debatendo com conselheiros eleitos. Temos aqui representantes dos trabalhadores, dos usuários e das associações de moradores, agentes comunitários de saúde e de endemias, e muito mais. Isso é uma prova de construção de políticas públicas de saúde”, frisou a presidente do CMS, Marlúcia Ramos.
Em pauta, o projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para modernização e planificação da Atenção Primária.Tratam-se de seis unidades-modelo onde já estão sendo implantadas novas tecnologias, ferramentas e processos de trabalho com um monitoramento ainda mais cuidadoso do serviço. As Unidades Básicas de Saúde do Planalto Caucaia, Itambé, Araturi, Picuí, Novo São Miguel e Sítios Novos já deram início às adequações necessárias.
O projeto prevê, por exemplo, o atendimento com hora marcada nos postos de saúde, a implementação do prontuário eletrônico e a estratificação de risco e manejo clínico dos portadores de doenças crônicas.
“Estreamos a primeira reunião descentralizada com uma pauta de extremo valor para o município. Esse modelo de organização do serviço vai dar um novo norte à Atenção Primária e repolitizá-la ao melhor termo. Hoje são seis e, em breve, vamos ter 46 unidades-modelo”, afirma o secretário de Saúde Moacir Soares.
Na reunião de hoje, os conselheiros deixaram sugestões e tiraram dúvidas sobre os critérios de desenvolvimento e as práticas do projeto apresentadas pela SMS. Para o conselheiro Carlos Campelo, que também é presidente da União Comunitária dos Moradores da Grande Barra Nova e Adjacências, “quem ganha com isso é o município de Caucaia.”
“Eu acho maravilhoso fazer esse debate. Não se constrói nada sozinho; quanto mais pessoas se unem, o problema se torna mais leve. Sou vice-presidente do Conselho Local do CIDI e estou aqui porque acredito em melhorias”, completou a conselheira Fátima Araújo.