A guerra da intolerância social
Eles querem o controle da venda de drogas e do crime. Demarcam territórios e lutam pela defesa deles. Como países inimigos estão preparados e armados para qualquer guerra, prestes a todo instante para o conflito. Estão infiltrados em todos os poderes. Tem braços dentro da política, da polícia, da justiça, e até em igrejas. É o crime organizado que tem seu pilar na comercialização ilegal das drogas e se ramificam por outras ações criminosas pelo país. Muitas facções comandadas de dentro dos presídios. Outras de dentro dos gabinetes, sejam eles na esfera municipal, estadual ou federal.
E são muitos, recrutados dentre a miséria das favelas, o consumismo sem lei, a educação sem donos. Em meio a cultura pulsante da consagração da violência, hoje parece ser bonito pertencer a alguma denominação de siglas que ligam a alguma organização do crime.
GDE, CV, FND… estão pinchados em esquinas e ruas de Fortaleza, do Ceará, do Brasil, banalizando e popularizando a força impulsionada por leis desatualizadas, corrupções em todas as esferas e a facilidade de enriquecimento a base do sangue, da vida.
A frouxidão nas fronteiras onde armas entram no quilo. A reflexão para se pensar um comércio consciente e legal das drogas. A educação focada para reeducar a juventude. A polícia e o judiciário mais seguros, mais conscientes, nenos criminosos, e mais combativos a endurecer ainda mais com crimes realizados por grupos de marginais, é uma grande necessidade no país onde muita gente se apropria e se aproveita do crime.
Que diga os candidatos aos cargos públicos nas eleições que defendem a bandeira do combate a violência, na pura enganação do faz de conta que se vai vencer o crime, só na boca. Leis mais duras para os participantes das facções. Leis mais penosas para quem usa armas de calibre especiais como fuzil e afins. Presídios sem comunicação e demais ações sociais podem trazer de volta o respeito a vida.
Só não dar para assistir o terrorismo das facções tomar de conta das nossas cidades, dos nossos estados, do nosso país.
Ache bom ou ache ruim, é isto!