Pré-candidato Guilherme Boulos enfrenta hostilidade de jornalistas no Roda Viva da TV Cultura

Por jangada.online em
7 de maio de 2018 às 23:59
FOTO: reprodução/Internet.

O pré-candidato a presidência Guilherme Boulos (PSOL) esteve na noite desta segunda-feira (07/5) na mesa de debates do programa Roda Viva da TV Cultura (SP). Durante quatro blocos, ao vivo, o pré-candidato respondeu e debateu questionamentos dos jornalistas. Diferentemente de outros pré-candidatos, como Geraldo Alckmin do PSDB, Boulos enfrentou momentos de perguntas propostas com intuito de tentar desestabilizar o pré-candidato. No entanto, Boulos e sua tranquilidade superou em todos os questionamentos levantados e propostos pelo grupo de jornalistas convidados.

Questionado sobre o Psol está pedindo o movimento “Lula Livre”, Boulos disse que está no momento de solidariedade junto ao ex-presidente porque “a prisão foi arbitrária”. “Não podemos desfazer de injustiças”, frisa.

Boulos também falou sobre o judiciário que muitas das vezes não julga da mesma forma uma pessoa da periferia com uma de bairro nobre, por exemplo. O pré-candidato citou o escândalo do judiciário que segundo o Boulos “juiz não é Deus”. Boulos disse que uma de suas medidas será a democratização do judiciário brasileiro e acabar com os privilégios do setor. “Vou moralizar o judiciário que será o início da moralização do país”, relata.

“Hoje quem tem um carro é obrigado a pagar IPVA. Mas, quem possui um jatinho, um helicóptero ou um iate, não paga nem 1 real de imposto no Brasil”, ressalta Boulos ao responder sobre questionamento da economia e sua proposta na reforma na cobrança de impostos.

A primeira medida que Boulos propõe fazer é a reforma política enfrentando as máfias do Congresso e do Senado brasileiro. A segunda medida é uma profunda reforma tributária. Que propõe fazer para governar e inverter para quem tem mais pagar mais impostos.

“Porque em pleno século XXI tem tanta gente invadindo para poder ter uma moradia?”, questiona um dos jornalistas ao lembrar que o pré-candidato cresceu dentro de movimento dos Sem Tetos.

“Precisamos de mais solidariedade no Brasil. Precisamos de mais gente para lutar contra fome, junto aos Sem Tetos. Dedicar seu tempo e sua energia para causas populares. O movimento dar mais do que casa, dar dignidade para as pessoas descobrirem que podem ter voz”, quando abordou sobre a legitimidade dos movimentos com bandeira da moradia.

“É preciso levar a solidariedade para dentro da política e não incentivar o medo ou ódio como tem candidato fazendo”, sobre o clima de intolerância que está na política do Brasil.

“O caminho errado é fazer política com negócio, é fazer política dentro dos bastidores e não com a população. Não somos uma candidatura tradicional”, falando da diferenciação de sua candidatura em relação as outras..

 

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