#Crônicas do Ceará: Quatro cantos de arte
Do Crato partiu às mãos do gênio dos monumentos metrificados. Quadrados que encantavam pelos números escondidos na arte. A

Do Crato partiu às mãos do gênio dos monumentos metrificados. Quadrados que encantavam pelos números escondidos na arte. A matemática e a física nunca foram tão poéticas. Como uma rima que une o concreto a figura de linguagem. Xilogravuras vivas nas esquinas e ruas da cidade. Sejam pequenos ou grandes a intercepção das cores no olhar fazia medir a lógica de cada peça. Espaços físicos que ganhavam sentidos a mais em cada intervenção artística.
Sérvulo Esmeraldo deixará muita falta com suas inspirações sofisticadas que do alto das linhas da Chapada do Araripe lhe inspiravam a obstruir as barreiras das culturas. As artes do mundo choram. As formas geométricas estão enlutadas. O enigmático das linhas agradecem a construção e reinvenção do artista das performances em objetos do Cariri.
Sérvulo vive!
Por: Tiago Feitosa Viana.