Caucaia vai produzir oxigênio hospitalar

A usina de oxigênio na cidade estava inativa por “problemas técnicos”, mas a prefeitura tomou posse e vai usufruir da produção do insumo no município

Por jangada.online em

17 de março de 2021 às 17:04
FOTO: reprodução/ilustrativa

 

O prefeito de Caucaia, Vitor Valim (Pros) anunciou nesta quarta-feira (17) a produção e distribuição de oxigênio na cidade da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O insumo é necessário para pacientes com complicações da Covid-19. A informação foi divulgada  na rede social Instagram.

“Compartilho com vocês que a Prefeitura de Caucaia tomou posse administrativamente de uma usina de oxigênio e envasamento parada por pequenos problemas técnicos. Agora, a empresa passa a operacionalizar dentro da lei e garantindo o abastecimento no município”, escreveu Vitor Valim na postagem.

O prefeito destacou a preocupação com a possível falta de oxigênio no município. “Em meio a tantos desafios na saúde pública, uma notícia que traz um pouco de alívio nesta luta contra o covid. Uma das grandes preocupações de todos os gestores, no momento, é garantir oxigênio para o tratamento dos pacientes, comigo não é diferente”, ressaltou o gestor municipal.

O município está com 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados e com índice superior a 70%  de ocupação das enfermarias. O Hospital Municipal Abelardo Gadelha da Rocha (HMAGR) já registra ocupação máxima desde o mês passado.

A cidade de Caucaia concentra o segundo maior número de mortes por Covid-19, ficando atrás somente de Fortaleza, com mais de 400 mortes pela doença. No mês de fevereiro a cidade teve 23 óbitos pela complicação de pacientes com o novo Coronavírus.

O governador Camilo Santana (PT) negou que há falta de oxigênio no Ceará, porém afirmou um problema na distribuição do insumo para os municípios do estado por parte das empresas responsáveis. “Todos os hospitais e equipamentos de saúde do estado estão com suporte de oxigênio suficiente, mas há um problema de fornecimento em muitos equipamentos municipais pela questão da logística das empresas contratadas pelos municípios. Ou seja, não há falta de oxigênio no Ceará, mas problema na entrega dessas empresas para os municípios que as contrataram”, disse Camilo.

 

 

(*com OOtimista)

 

 

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