Gestão de Vitor Valim acumula mais uma dívida de R$ 1,7 milhões com empresa Alucom

Segundo empresa, tentativas de solução amigável foram infrutíferas

Por jangada.online em

11 de dezembro de 2024 às 14:26 atualizado às 14:29
Foto: Ascom

Alucom Soluções Tecnológicas, empresa responsável pela locação de equipamentos de informática para a Secretaria de Educação de Caucaia, denunciou uma dívida acumulada de R$ 1,7 milhão feita pela gestão do atual prefeito, Vitor Valim (PSB). Em função do atraso nos pagamentos, a empresa requisitou a devolução imediata dos notebooks fornecidos, utilizados por professorescoordenadores diretores escolares para planejamentorelatórios de frequência e avaliação dos alunos.

A notificação extrajudicial, datada do dia 2 de dezembro, estipula um prazo até 20 de dezembro para a devolução dos equipamentos. No documento, a dívida é detalhada no valor de R$ 1.756.838,32. “Todas as tentativas de solução amigável restaram infrutíferas, não havendo, até a presente data, qualquer providência por parte da contratante no sentido de regularizar a pendência financeira”, informou a empresa.

 

Outros problemas na educação

A equipe de transição do prefeito eleito, Naumi Amorim (PSD), relatou ter identificado outras deficiências nas escolas municipais durante visitas às unidades de ensino. Entre elas, o transporte escolar e a qualidade da merenda escolar.

Segundo a equipe, há, atualmente, mais de 30 veículos parados no pátio e outros 17 em condições precárias, necessitando de manutenção urgente. Entre os casos relatados, há veículos com janelas quebradas e até motores com reparos improvisados, utilizando cordas para sustentar peças.

A qualidade da merenda escolar também foi alvo de críticas. Segundo relatos, escolas de tempo integral não estão ofertando almoço, o que obriga os estudantes a retornarem para casa entre os turnos para se alimentarem.

Outro ponto apontado pela equipe de transição foi a remoção de coberturas de quadras poliesportivas pela gestão atual. Em alguns casos, a retirada ocorreu sem apresentação de laudo técnico ou evidência do estado das estruturas, e não há plano definido para reposição das coberturas.

 

*Com CN7

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