Remédios à base de maconha serão desenvolvidos pela Fiocruz
O Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz (Farmanguinhos) está prevendo um prazo de cinco a dez anos para os
O Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz (Farmanguinhos) está prevendo um prazo de cinco a dez anos para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), diagnosticados com epilepsia refratária, resistentes aos tratamentos tradicionais existentes no mercado, terem acesso ao tratamento fitoterápico com os princípios de maconha.
Desde de 2015 que a importação do extrato de CBD é autorizado pela Justiça. No entanto, o alto custo para importação (entre 1 mil reais a 8 mil reais), inviabiliza o tratamento para muitas famílias brasileiras. O projeto surgiu através da demanda da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (APEPI) e da Associação Brasileira para Cannabis (Abracannabis).
Mais segurança
Com o tratamento à base da maconha as crises e convulsões são drasticamente reduzidas. A fitoterapia será oferecida gratuitamente para os pacientes. Também o nível de segurança junto aos médicos aumenta, além de um controle melhor dos cientistas na elaboração do extrato.
Casos de sintomas de doenças como câncer e esclerose múltipla podem ter o mesmo uso terapêutico da maconha.
Crise ameaça projeto
A crise vivenciada no país, com as verbas das Universidades públicas cada vez mais curtas, podem atrapalhar as pesquisas, já em andamento e o desenvolvimento do remédio para ser distribuído entre os pacientes do SUS. A Apepi laçou uma campanha em seu site para arrecadar 60 mil reais, e desta forma, equipar seu laboratório. A campanha se encerrou na última segunda-feira (20/02) e foram arrecadados 79,500 mil.