Mutirão sobre Adoção: Defensoria realiza terceira edição para orientações de pretendentes e famílias adotivas
A terceira edição do mutirão de atendimentos é voltado aos interessados em realizar processos de adoção de crianças e adolescentes.
O Núcleo de Atendimento da Infância e da Juventude (Nadij) da Defensoria Pública do Ceará realiza, durante os dias 4 e 5 de junho, a terceira edição do mutirão de atendimentos voltados aos interessados em realizar processos de adoção de crianças e adolescentes.
O projeto “Adoção – Uma Ação Legal” tem como objetivo orientar e dar encaminhamentos às pessoas que têm interesse em adotar ou que tenham dúvidas sobre processos já em tramitação. O atendimento acontecerá na sede do Nadij (Rua Júlio Lima, 770 – bairro Cidade dos Funcionários), das 9h às 17h. Quem tiver interesse em participar deve procurar o núcleo para realizar o agendamento prévio, por meio dos contatos: (85) 3194-5093 e (85) 98895-5716.
A defensora pública Jacqueline Torres, supervisora do Nadij, explica que o primeiro passo para quem deseja adotar uma criança ou um adolescente é procurar a Vara da Infância e Juventude mais próxima para se inscrever no Sistema Nacional de Adoção. “É um cadastro existente em toda cidade. A pessoa passa por um processo de habilitação, tem alguns critérios que serão avaliados e, depois desse processo, a pessoa é declarada apta ou não para ser inscrita no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA)”, explica a defensora.
De acordo com o portal do SNA, atualmente, no Ceará existem 965 crianças e adolescentes nas unidades de acolhimento. Desse total, 169 estão disponíveis para adoção; outras 85 em processo de adoção e 1.097 pretendentes disponíveis. Esses dados foram coletados na tarde desta segunda-feira, dia 27 de maio. Eles são atualizados diariamente.
Essa é uma conta que não fecha em nenhum estado do País. Ainda de acordo com os dados, enquanto 4.748 crianças e adolescentes no Brasil esperam para ser adotadas, 36.325 cadastros de famílias interessadas integram o Sistema. O número de candidatos a serem pais é sete vezes maior que a quantidade de crianças e jovens que aguardam um lar. Por isso, a Defensoria Pública realiza mutirões para divulgar a temática.
“O atendimento é para aquelas pessoas que desejam adotar tanto pelo cadastro de adoção, como também para os casos de adoção que não precisam do cadastro, como por exemplo adoção por parente, pelo cônjuge ou companheiro. Existem casos de filiação socioafetiva, com base no afeto, então nesses casos, pode ser ajuizada a adoção para regularizar o reconhecimento da maternidade ou paternidade.” complementa Jacqueline.
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