Estarrecido, Paulo Guerra desabafa

Cidadão, administrador, político polêmico e conhecido por sua força de trabalho em Caucaia, Paulo de Tarso Magalhães Guerra, é um

Por jangada.online em

25 de janeiro de 2018 às 01:39
Sereno, Paulo Guerra defende sua posição de reconduzir servidores para um melhor andamento da sua pasta. FOTO: TFVJangada.

Cidadão, administrador, político polêmico e conhecido por sua força de trabalho em Caucaia, Paulo de Tarso Magalhães Guerra, é um daqueles apaixonados por sua terra que vibra por cada desafio superado. Vivedor do mundo, sempre arrumava espaço para voltar de onde estivesse e beber das raízes tradicionais da terra do mato queimado, onde a carnaúba reina e os coqueiros se confundem com o cenário do sertão, das serras e do mar. Nasceu em 10 de dezembro de 1946, em Caucaia. É casado e pai de três filhos. Foi vice-prefeito do município por oito anos. Hoje comanda a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (Setur).

É dono de um dos currículos mais ricos dos cidadãos caucaienses. Aprovado no concurso para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, Minas Gerais, Paulo Guerra começou, aos 15 anos, carreira na Força Aérea Brasileira. Permaneceu no serviço ativo da FAB por 30 anos até aposentar-se no posto de Coronel Aviador, com todas as promoções no oficialato por merecimento.

Cursou a formação de Oficiais Aviadores na Escola de Aeronáutica do Rio de Janeiro e Administração de Empresas na Sociedade Guarulhense de Educação (Soge), em São Paulo. Tem mestrado em Engenharia de Infraestrutura pela Universidade Central do Missouri (EUA) e em Gerência de Sistemas Aeronáuticos pela Universidade do Sudeste da Califórnia (USC), em Los Angeles (EUA). Também fez curso de Motores à Reação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Força Aérea Americana/Illinois/USA).

Paulo concluiu cursos profissionais na área militar, como o curso de Comando e Estado Maior, o Superior de Comando da Aeronáutica e o de Instrutor, todos pela Universidade da Força Aérea no Rio de Janeiro, além do curso de Formação de Instrutor Acadêmico/EAOAR, em São Paulo.

Ocupou diversos cargos de comando na carreira militar e cargos de direção na iniciativa privada, tendo presidido uma empresa multinacional da aérea de Engenharia de Pavimentos e duas empresas nacionais da mesma área técnica.

Foi diretor do Curso de Formação de Instrutores Acadêmicos da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica, em São Paulo. Ministrou palestras e conferências no Brasil e no exterior, incluindo Inglaterra, Suíça, Argentina, Venezuela, Panamá, Chile e Estados Unidos, nas áreas de sua formação militar, formação em infraestrutura e na área de ensino superior.

Ocupa a Cadeira 40 da Academia de Letras e Artes de Caucaia (Alac). Recebeu inúmeras condecorações nas esferas militar e civil, incluindo a Medalha do Mérito Aeronáutico, a mais alta distinção da Força Aérea Brasileira.

Em outubro de 2013, Paulo Guerra recebeu a mais alta condecoração concedida pela University of Central Missouri UCM (onde concluiu o mestrado): o título de “Profissional Internacional Destaque”, concorrendo com estudantes formados e oriundos de 59 países daquela instituição civil de ensino superior.

Na última semana se viu numa polêmica quando, por conta de atos administrativos internos, relocou o ex-coordenador da Biblioteca Municipal Professor Martinz de Aguiar, Hamilton Souza de Freitas. A repercussão negativa do ato pegou sua conduta de surpresa e deixou-o estarrecido pelas proporções que tomou. Diante toda esta polêmica Paulo recebeu a equipe do jangada.online e desabafou sobre o caso. Falou também sobre suas propostas e sonhos de uma cultura cada vez mais viva em nossa cidade.

 

J.O – Qual a importância da Biblioteca Municipal Professor Martinz de Aguiar para Caucaia?

Paulo Guerra. Quando fui convidado pelo prefeito Naumi para assumir o novo cargo de Turismo e Cultura, ao assumir, fiz um levantamento e uma visita à biblioteca. As experiências que tenho fora do país, em todo lugar que se chega, por exemplo, nos EUA, na Inglaterra, na França e outros países, o prédio mais bonito da cidade geralmente é o prédio da biblioteca, onde possui milhares de livros, onde as pessoas complementam os estudos de uma universidade. Procuram primeiro uma biblioteca pública. É um lugar de silêncio, pesquisa. Quando entrei na biblioteca pública, no inicio da gestão, em 2017 fiquei estarrecido com o nível da nossa biblioteca: um lixo! Era uma biblioteca que tinha meia dúzia de computadores para pesquisa na internet. Eram condições insuportáveis que não permitem que um aluno vá e tenha um ambiente adequado para poder estudar e ler. Assumi como a prioridade de trazer melhorias para o lugar. Comentei o assunto com Naumi, e convidamos o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que trouxe um engenheiro e desta forma concluímos o que seria uma ótima opção para dar uma revitalizada na biblioteca pública de Caucaia e fazer uma ampliação, utilizando aquela área externa. Depois surgiu outra ideia: por que não construir uma nova biblioteca e utilizar o espaço da atual para o museu? O prefeito achou uma ideia boa e nós registramos no sistema do Ministério da Cultura o pedido de uma nova biblioteca e de um novo museu. Através de uma audiência privada com o ministro da cultura, na época. Fui a Brasília para tratar pessoalmente deste assunto. O ministro disse que não tinha condições, mas garantiu meio milhão de reais para investir na biblioteca de Caucaia. Infelizmente este dinheiro não chegou porque aconteceu uma troca de ministro, justamente com este que tinha assumido o compromisso com o município.

 

J.O – Este projeto de uma nova biblioteca para Caucaia não existe mais?

Paulo Guerra. Sim, é importante a biblioteca. Não deixamos a biblioteca esquecida. Vamos insistir novamente para que nosso pedido entre no sistema do Ministério da Cultura. Vamos fazer um novo pedido para a instalação da biblioteca no município de Caucaia.

 

J.O – Sobre o caso do ex-coordenador da Biblioteca Municipal, Hamilton Souza Freitas, como o senhor ver esta repercussão toda que gerou após remanejamento de cargo e função?

Paulo Guerra. Vejo com certa tristeza. Algumas pessoas do meu ciclo de amizade e outras da minha família entraram num cenário tornando desconfortável. Porque as pessoas nas redes sociais estão extrapolando a avaliação crítica e se metendo numa atividade absolutamente interna de uma gestão.

 

J.O – O que levou a saída do antigo coordenador da Biblioteca Municipal de Caucaia?

Paulo Guerra. Como secretário, respondo por uma pasta. A biblioteca faz parte de uma estrutura organizacional. O cargo de coordenador é de segundo ou terceiro escalão. O Hamilton recebeu todas as diretrizes que passei e passo para os elos que entregam a minha estrutura organizacional. Entretanto, ele, ou a inexperiência ou por uma distorção de administração ou por desconhecer como funciona a disciplina e hierarquia não é só uma coisa de caserna, funciona na igreja, funciona na fábrica, e funciona numa gestão pública. O chefe do executivo responde por tudo que acontece na gestão pública, na área dele. Eu respondo por tudo que acontece na minha pasta. Então o que causou este incomodo foi, por exemplo, ele sair da coordenação da biblioteca para cuidar da atividade de gastronomia, sair da condição da biblioteca para montar curso numa situação de desconforto para quem estava fazendo o curso, numa biblioteca a noite dando reforço para o Enem. É louvável, é. Não estou criticando o ato e iniciativa dele de dar o curso para o Enem que as pessoas precisam com apoio de uma faculdade que ele arranjou, com apoio talvez da Secretaria de Educação, mas também passou e estava executando uma tarefa que é uma prerrogativa da Secretaria Municipal de Educação. Quando foi para gastronomia utilizando inclusive um título “Sabores e Saberes”, o nosso diretor da área, o Renan, tinha utilizado este mesmo título e registrado no Ministério do Turismo o pedido deste Sabores e Saberes”, e ai ele realizou passando por cima. Falta de ética profissional quando se passa por cima do diretor da área sem notifica-lo. Fui surpreendido em um evento que ele fez que não é da atividade da biblioteca. A biblioteca é leitura, é motivar os alunos a leitura, as realizações de pesquisas. Não é preparar alunos para o Enem.

 

J.O – A iniciativa do Hamilton não era plausível?

Paulo Guerra. Aplaudo a iniciativa dele. Por exemplo, a aula inaugural no Grêmio para o preparatório do Enem eu estava lá. Víamos trabalhando numa sintonia grande. Até que chegou num ponto que ele estava criando uma secretaria de cultura dentro de uma biblioteca, de uma coordenadoria. Comportamento inaceitável sob o ponto de vista da disciplina intelectual. Inaceitável sobre o ponto de vista da ética profissional, porque passa por cima da ética e expõe externamente ao público um ato administrativo simples. É um ato comum você movimentar uma pessoa do setor A para o B.

 

J.O – O ex-coordenador Hamilton Fretas foi exonerado?

Paulo Guerra. Ele continua no governo. Pedi que ele fosse deslocado para outro local porque ele estava prejudicando e dando mal exemplo sob o ponto de vista da disciplina e hierarquia e do desrespeito ao cumprimento da missão para o qual ele foi publicado e esta colocado.

Passei um ano, o deixei progredir. Chamei atenção mais de uma vez sobre estes aspectos.

 

J.O – O senhor considera uma disputa de prestigio?

Paulo Guerra. Virou uma questão agora de querer disputar prestigio até com o chefe do executivo. Tenho um cargo de primeiro escalão de governo. Ele estava subordinado a minha secretaria e deveria por questão de ética, respeito e harmonia navegar junto com o grupo.

 

J.O – As atividades que o ex-coordenador executava na Biblioteca Municipal eram comunicadas a sede da Secretaria de Turismo e Cultura?

Paulo Guerra. Ele não comunicava tudo. Sempre pedia para ele ser notificado das nossas reuniões. Ele não vinha aqui responder o expediente. Facilitei a vida dele porque poderia ter exigido que ele viesse diariamente se apresentar aqui no início e termino do expediente. Deixei ele livre. Agora o que ele faz? Mistura interesses públicos com particulares. Então não tenho nada contra o livro que ele publicou. Entretanto ele tem um compromisso com administração pública. Ele não esta lá para dar aula de Enem, está lá para transformar e melhorar o ambiente de trabalho da biblioteca. É esta a missão primordial dele. Então ele esqueceu a missão dele para se dedicar a promover seu livro sob o ponto de vista comercial.

 

J.O – O coronel Paulo Guerra tem alguma raiva pessoal contra o ex-coordenador da biblioteca, Hamilton Freitas?

Paulo Guerra. Não tenho nada contra ele. O que não concordo é com a conduta dele, da falta de disciplina intelectual de se a ter, a falta de disciplina intelectual de se manter coerente com as suas atividades profissionais que o cargo exige. Quando ele extrapola e sai fazendo cultura e festivais na área de cultura, estas não constam em suas atribuições, está ferindo outros profissionais aqui na nossa secretaria e eu tenho que zelar por isso. Ele conseguiu causar estes tipos de constrangimentos.

 

É triste você ser desrespeitado na sua terra e ser herói e homenageado em outro país, em outra cidade. Isso me doeu, confesso que doeu em saber que na minha terra estou sendo hostilizado” Paulo Guerra

 

J.O – Existe alguma vítima neste caso de troca de coordenação da Biblioteca Municipal de Caucaia?

Paulo Guerra. Em decorrência deste fato o Hamilton passa a vítima. Ele não é uma vítima. Ele não sofreu coação. Ele não sofreu ameaça. Simplesmente foi pedido um remanejamento dele por ele estar executando tarefas incompatíveis pelo cargo que ele ocupava naquele momento.

 

J.O – O senhor se sente injustiçado com toda esta repercussão que este caso chegou às redes sociais?

Paulo Guerra. Quero fazer um desabafo aqui: depois de 30 anos na Força Aérea Brasileira, comandando homens, desde o posto de tenente até coronel, eu nunca tive dificuldade com comandados. Seja do nível de oficiais ou subalternos, em todo lugar que passei e sai, fiz bons relacionamentos. Sempre procurei tratar todo mundo de forma igual. O que me causou aqui uma tristeza e constrangimento é o fato da repercussão ter levado uma senhora, de nome “Márcia Loiola”, a fazer uma gravação longa e dizer que eu nada fiz, e uma outra pessoa falar que eu deveria deitar numa rede e me aposentar, que o Naumi poderia me colocar para fora, invés de colocar o Hamilton. Recebi ligações de ex-comandantes da Força Aérea brasileira que tomaram conhecimento e ficaram revoltados também porque o controle saiu dos limites da gestão e ultrapassou barreiras. Muita gente ficou indignado em saber da tentativa de linchamento público. Quem estiver interessado em saber quem é o Paulo Guerra não se limite somente ao Paulo Guerra dos oito anos como vice-prefeito, não se limite ao Paulo Guerra com um ano da gestão Naumi. Procure também perguntar a Força Aérea Brasileira quem é o coronel Paulo Guerra. Aí talvez as pessoas possam me respeitar um pouco mais quando for fazer uma colocação dessa que “eu estou aqui e não fiz nada, e está na hora de ir para casa, que eu estou velho”. Velho é quem perdeu os sonhos. Eu continuo sonhando. Para as pessoas que dizem que eu não fiz nada para Caucaia queria lembrar que um dia fui homenageado numa cidade nos Estados Unidos. Quando cheguei neste lugar minha fotografia estava exposta em vários outdoors na cidade, desfilei em carro aberto com a população reconhecendo só pelo fato de ser destaque em um curso que fiz em 1989. Em 2013 fui chamado para ser homenageado com a condecoração pelo profissionalismo e pelo emprego dos ensinamentos do curso universitário em proveito da minha terra e ao povo do meu país. Então, depois de receber um choque deste que esta sendo colocado aí em comentários maldosos no Facebook: é triste você ser desrespeitado na sua terra e ser herói e homenageado em outro país, em outra cidade. Isso me doeu, confesso que doeu em saber que na minha terra estou sendo hostilizado, tudo por conta de um simples deslocamento de um setor, de uma ação administrativa para preservar a hierarquia, preservar a ética profissional dentro de um exercício de um cargo. Aí vêm os aproveitadores, até adversários me ligaram ontem me prestando apoio. Então fica um ambiente propício para a prorrogação da discursão.

 

J.O – O mais positivo para ambas as partes não seria dar um ponto final neste conflito interno que ganhou a proporção das ruas?

Paulo Guerra. Quero aproveitar e pedir um ponto final nesta questão. Não por receio. Minha vida é um livro aberto e respondo pelos atos que pratico. Esta é minha conduta: não tenho medo de assumir pelos atos que pratico. Não vou entrar em detalhes nesta questão porque é de fórum íntimo da gestão. O afastamento foi no sentido apenas de harmonizar o desenvolvimento dos trabalhos na secretaria. Não estou deixando de reconhecer os méritos do Hamilton em várias atividades que ele exerceu. Procuro ser justo nos meus julgamentos. Agora quando chegou ao ponto em que ultrapassou e passou a ameaça de perda de controle da disciplina, da hierarquia e da ética não vi outro caminho a não ser pedir ao gestor maior a tomar a decisão que se fizesse um afastamento para se manter a disciplina, hierarquia e harmonia dentro da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.

Desfile de 52 buggys, que foi visto por milhões de pessoas em 153 países. FOTO: divulgação.

J.O – Qual o sonho do Paulo Guerra a ser realizado na pasta da cultura de Caucaia? E quais os projetos nesta nova gestão da Biblioteca Municipal?

Paulo Guerra. O meu sonho é cumprir com dignidade os cargos que sempre ocupei e empenhei. Não tenho hora para trabalhar, pode ser de dia ou de noite. Estou com a cabeça erguida de cumprir o meu dever. Sei que a área da cultura é um setor que não é como tapar buraco, pintar meio fio, onde as pessoas percebem visualmente. A área da cultura às vezes não é alcançada pelo visual. Trabalhamos com a lei orçamentária aprovada pela gestão anterior, então somos muitos limitados de recursos. Entretanto, terminamos o ano celebrando como a festa do Chitão que resgatou os festejos juninos. Fomos o único município do Estado do Ceará que celebrou o ano internacional do turismo, inclusive via Catar, um país Árabe, onde ficamos mais de uma hora online com desfile de 52 buggys, ações culturais, apresentação da orquestra Soure que foi visto por milhões de pessoas em 153 países. Também conseguimos ganhar uma etapa internacional do mundial de kitesurf. Estamos na fase final e conclusiva de revisar e lançar um novo sistema de cultura, lançar um plano municipal de cultura e de turismo. Além da fase de conclusão do inventário turístico com um custo zero para o município. O Conselho de turismo está atuante. Foram 63 ações de cultura e turismo realizadas no ano de 2017. Ganhamos uma cadeira cativa na Câmara de Desenvolvimento do Turismo do Estado. Registramos no Ministério do Turismo 16 projetos de infraestrutura turística, sendo três de equipamentos novos, incluindo a biblioteca e o museu. Tudo isso tem trabalho de toda uma equipe disciplinada, engajada com o desenvolvimento da cidade. Não passo por cima de nenhum secretário e não gosto que alguém passe por cima da nossa secretaria também. Porque se as pessoas gostam de aparecer e estão querendo se autopromover não façam isso com intermédio da minha secretaria e nem do Paulo Guerra. Não gosto de autopromoção individual de quem quer subir colocando o pé em meu ombro, porque os degraus que eu atingi, até hoje, eu, nunca subi colocando o pé no ombro de ninguém para subir. Foram todos conquistados com profissionalismo e luta. Tenho um passado que me orgulho.

 

Fiquei estarrecido com esta repercussão. Trata-se de uma ação puramente administrativa de natureza interna: deslocamento e remoção de servidores de um lugar para outro”, Paulo Guerra

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3 comentários em “Estarrecido, Paulo Guerra desabafa

  • 25 de janeiro de 2018 em 07:56
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    Parabéns ao jornalista Tiago Feitosa Viana pelo alto nível da matéria.

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  • 25 de janeiro de 2018 em 11:27
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    Bom dia. A título de esclarecimento, para ocupar o cargo de Diretor de Biblioteca é obrigatório ser formado em Biblioteconomia. O CRB (Conselho Regional de Biblioteconomia) já havia sido informado sobre essa situação na Biblioteca pública de Caucaia.

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  • 25 de janeiro de 2018 em 16:44
    Permalink

    Art 6º São atribuições dos Bacharéis em Biblioteconomia, a organização, direção e execução dos serviços técnicos de repartições públicas federais, estaduais, municipais e autárquicas e empresas particulares concernentes às matérias e atividades seguintes:

    a) o ensino de Biblioteconomia;

    b) a fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia reconhecida, equiparada ou em via de equiparação.

    c) administração e direção de bibliotecas;

    d) a organização e direção dos serviços de documentação.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4084.htm

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