Há um ano o Cumbuco batia o recorde mundial de kitesurf

Com 596 kitesurfistas velejando juntos, a praia do Cumbuco, em Caucaia, registrou o recorde mundial em 2019. Leia abaixo a crônica do jornalista Tiago Viana

Por jangada.online em

22 de setembro de 2020 às 21:30 atualizado às 21:42
FOTO: REPRODUÇÃO.

Nesta terça-feira, 22 de setembro faz um ano que 596 kitesurfistas velejaram juntos na praia do Cumbuco, em Caucaia. A proeza dos velejadores marcou a história do esporte e entrou para os registros do recorde mundial.

Naquele dia, um domingo, amanheceu nublado e com pouco vento. Parecia que não ia dar. Até chuva caiu bem cedo. Mas, o vento foi se levantando. Esticando as pernas e se alongando. Entre 10 horas às 11 horas as pipas começaram a levantar voo ao longo do litoral caucaiense.

As nuvens pareciam esperar as pipas serem enchidas com ar, as barras serem posicionadas, as cordas separadas meticulosamente para não se enroscar uma com as outras. E chegavam muitos kitesurfistas de todos os lugares do Brasil e do mundo. Faltavam cores para tantas pipas montadas na areia no corredor do vento na praia.
As pulseiras contabilizavam o número de participantes. De uma em uma, as pipas se erguiam nos pontos estratégicos de decolagem. O vento foi aumentando. Ganhando volume. E logo a sirene tocou. Chegava a hora de mais de 600 pipas de kitesurf partirem rumo ao recorde mundial.

As asas de tecido inflável arrastavam seus velejadores para as bandas do Cumbuco, com ponto final na Pousada Katavento. Foi bonito de ver inúmeras pipas quase uma tocando na outra. De todas as formas. De todos os tamanhos. Deixando o céu na tonalidade de todas as cores.
Era gente do litoral, do cerrado, das serras e até do sertão do Brasil. Do mundo tinha europeus, americanos, africanos e até argentinos. Com o vento que sopra a imersão do poder de deslizar sob as águas, e arrastar a felicidade de quem veleja para mais alto que os 30 metros de altura da pipa.

O céu era o limite entre o recorde batido e o coração de quem subiu a pipa e mergulhou na imensidão da marca universal, já ultrapassada. O vento pioneiro da quebra do recorde e a sensibilização despertada para o meio ambiente. Uma combinação perfeita que o Winds For Future, com exclusividade, proporcionou não apenas ao Cumbuco, a Caucaia ou ao Ceará, mas ao Brasil e o resto do mundo.

 

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