16ª Operação Fronteiras é discutida; mobilização beneficiará 17 mil pessoas
Em continuidade às atividades de planejamento da 16ª edição da Operação Fronteiras, que visa combater as arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti nas regiões limítrofes de Caucaia e Fortaleza, representantes das secretarias municipais de Saúde dos dois municípios reuniram-se nesta sexta-feira (14/6) no Paço Municipal da capital cearense.
Os gestores assistiram a uma apresentação com a avaliação epidemiológica de áreas comuns às duas cidades. “Essa é uma parceria que nós sempre desejamos. Os municípios estão com uma conectividade muito grande”, disse o secretário de Saúde de Caucaia Moacir Soares.
O gestor lembrou do cenário das arboviroses logo que assumiu a SMS, em janeiro de 2017. Á época, Caucaia apresentava registro elevados de dengue, zika e chikungunya. “Para invertemos os números, nos reunimos com o prefeito Naumi Amorim e instituímos um comitê intersetorial composto por seis secretarias”, informou Moacir.
As ações explanadas pelo gestor foram elogiadas pelos representantes da SMS de Fortaleza. “Está de parabéns! O trabalho realizado por Caucaia tem refletido positivamente em Fortaleza. O atendimento reduziu bastante na regional V”, enfatizou a secretária-adjunta da SMS de Fortaleza Ana Estela Leite.
Coordenador de Endemias de Caucaia, Francisco Pires Souza falou sobre a importância da operação e citou dados relevantes da área limítrofe. “Temos 13 bairros que fazem fronteira entre Caucaia e Fortaleza. São quase 17.000 pessoas, quase 7.000 prédios. Essa ação é muito importante porque existem muitos fatores preocupantes no território”, detalhou.
“Estamos sempre abertos para que essa integração se reforce cada vez mais. Deixo como proposta o retorno desse trabalho no início de 2020, para que possamos realizar mais uma edição da operação”, finalizou o coordenador de Vigilância Sanitária de Fortaleza Nélio Batista.
Como próximos passos, os gestores terão nova reunião no dia 18 de junho, no Metrofor, para articulação da ação “vagão itinerante”, a ser inserida na programação da Operação Fronteiras, que vai acontecer de 1º a 5 de julho.