A voz da liberdade

Por: Tiago Feitosa Viana   Nenhuma teoria, nenhuma fantasia. Mas, muita melodia. Dos círculos universitários aos bares. Das alucinações de

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13 de novembro de 2017 às 22:10 atualizado às 20:37
Belchior, sua voz, seu canto.
Belchior, sua voz, seu canto.

Por: Tiago Feitosa Viana

 

Nenhuma teoria, nenhuma fantasia. Mas, muita melodia. Dos círculos universitários aos bares. Das alucinações de paixões retraídas que complementam o destino, as fugidas. Dos festivais de música surgiu cantarolando notas e executando canções. De líder das paradas a ídolo cult. Bel rodava o mundo. Por entre letras que não temiam a repressão da ditadura. A liberdade inspirava os sonhos cantados com a voz solene. Cantador das coisas do porão. Canoa da inspiração. Longe de casa. No sumiço da reflexão. Bel do sertão, de bigode e emoção. Belchior de infinita luz de mercúrio, voz e violão.

 

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