No tabuleiro dos escândalos fabricados e das estratégias políticas

Santos. Todos santos. Na mesa os soldados não passam das torres. Os cavalos esperam o melhor momento para sair da

Por jangada.online em

5 de junho de 2018 às 00:38
Imagem: reprodução/Internet.

Santos. Todos santos. Na mesa os soldados não passam das torres. Os cavalos esperam o melhor momento para sair da guarda dos bispos. O rei só mandando. A rainha só espiando. Segue o jogo entre CAF, eleições, traições, oposições, oportunidades e situações.

Os peões não querem herdar as dívidas. Mas, a torre do setor adversário já traçou o jogo nervoso de colocar a base da situação contra o rei que manda no tabuleiro. Xadrez articulado pelos homens das mídias que narram o jogo da forma que querem. E chegam os bispos para acalmar as denúncias e mostrar discernimento no complexo mundo licitatório. Jogo demorado, aperreado, cheio de jogadas suicidas.

A torre estrategista deslumbra dos passos que deu. Passando por cima dos princípios. Destruído passos para tentar se apoderar do poder. Virando o jogo e deixando tudo confuso. De longe observa o cavalo se estranhar com os dedos do jogador, as torres com os bispos, a rainha com o quadrado e o rei com os peões.

Jogo turbulento, cheio de boatos e aumentos. Tudo para confundir o telespectador que assiste de casa a Caucaia noticiada como se a verdade fosse a publicada. Tudo plantado. Como o milho que se colhe no inverno e o feijão dos pés da roça.

Assim o jogo prossegue cheio de espinhos e preste a espirrar sangue. De profetas que no passado já denegriram outras torres, outros peões, outros reis, mas que seguem inabalados com o poder do microfone dizendo o que bem entender. Mesmo atropelando a verdade e passando por cima de princípios que só o jogo apostado em dólar pode conceder.

O xeque-mate ainda está longe no tabuleiro dos seis tipos de peças. Suas formas únicas de se mexer ainda vão revelar quem é o mentor da desordem fabricada. Quem denigre. Quem são os culpados. E o porquê de toda esta movimentação de peças adulteradas, na política, que até o Ciro já reconheceu a podridão da fossa cheia de ratos que cercam o poder na terra do mato sempre queimado.

Cuida rei. Cuida rainha. Cuida torres e suas estratégias que até o Trump sente inveja das artimanhas involuntárias da situação-oposição, oposição-situação, ou seria a mesma coisa?… tudo, tudo pelo poder, e não aprove não…

 

Por Tiago Viana    

jangada.online

conteúdo independente; jornalismo positivo ®

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *