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Apenas um candidato na chapa para Prefeito de Caucaia se declara preto

Imagem: reprodução.

 

O caminho para um maior protagonismo de candidatos a Prefeito de Caucaia que se declaram pretos ainda parece distante. Conforme dados do TRE-CE das nove chapas que concorrem a Prefeitura de Caucaia apenas um candidato a vice se declarou preto (o vice-prefeito Felipe Martins, na chapa do Psol).

Dos 18 candidatos que concorrem a prefeito e a vice, 11 declararam ser parda, e cinco brancos. O vice na chapa do PC do B, Caio dos Índios (PC do B), declarou-se da raça indígena.

Cinco chapas é formado apenas por pardos. Duas chapas tem apenas candidatos que se declararam brancos (Zé Gerardo (MDB) e Inês (MDB); Sebastião Conrado (PMN) e Lincoln Andrade (PMN).

Conforme o último Censo do IBGE, dados de 2010, onde contabilizava uma população total de Caucaia em 325.441 mil pessoas o número de caucaienses que se declaravam brancos eram 88.369, pretos 17.847, indígenas 3.004, amarela 4.513. Já a maioria dos caucaienses se declararam pardas com 211.708 mil.

 


Veja o que disse cada um dos candidatos: 

Prefeito: Elmano de Fretas (PT): cor/raça parda

Vice: Natécia Campos (PP): cor/raça parda

 

Prefeito: Emília Pessoa (PSDB): cor/raça parda

Vice: Sílvio Nascimento (PODE): cor/raça parda

 

Prefeito: João Ary (PNM):  cor/raça parda

Vice: Verônica Queiroz (PMN): cor/raça parda

 

Prefeito: Naumi Amorim (PSD): cor/raça parda

Vice: Enéas Goes (PSL): cor/raça parda

 

Prefeito: Paulo Sérgio Cordeiro (PC do B): cor/raça parda

Vice: Caio dos Índios (PC do B): cor/raça indígena

 

Prefeito: Rodrigo Santaella (Psol): cor/raça branca

Vice: Felipe Martins (Psol): cor/raça preta

 

Prefeito: Sebastião Conrado (PMB): cor/raça branca

Vice: Lincoln Andrade (PMN): cor/raça branca

 

Prefeito: Vitor Valim (Pros): cor/raça parda

Vice: Deuzinho Filho (Republicanos): cor/raça parda

 

Prefeito: Zé Gerardo (MDB): cor/raça branca

Vice: Inês Arruda (MDB): cor/raça branca

 

 

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Curso de Agentes Populares de Saúde é realizado em Caucaia

foto: Reprodução/Instagram

Na última segunda-feira (01) aconteceu o 2° módulo do curso de Agentes Populares de Saúde (APS) realizado no território do 14, em Caucaia.

O novo módulo tem o tema “como cuidar da minha comunidade”. Trata-se da terceira turma de APS que o Movimento de Luta Comunitária está articulando na cidade de Caucaia.

A iniciativa visa preparar as lideranças comunitárias no cuidado da vizinhança à partir da prevenção ao novo coronavírus (Covid-19).

De Preto para Preto: live do Ceará Criolo com Preto Zezé aborda as desigualdades

FOTO: reprodução/Instagram

Em live realizada na tarde desta terça-feira, 9, o portal Ceará Criolo recebeu o presidente da Cufa, Preto Zezé. O jornalista e escritor Bruno de Castro conduziu o bate papo sobre a agenda atual dos movimentos negros no Brasil e no mundo.

Durante uma hora de live vários temas atuais das principais lutas negras foram abordados. A intensidade do problema do isolamento social nas favelas pela vulnerabilidade das moradias irregulares e falta de água, sabão e desta forma, higiene e a dificuldade do enfrentamento ao coronavírus (Covid-19). “O vírus é democrático, mas as condições de se proteger são desiguais, menores para os negros”, destaca Preto Zezé.

Os impactos na favela com o isolamento social e a doença são caóticos. O auxilio emergencial do Governo Federal tem que ser permanente para não ter a realidade do caos social e desta também ajudaria a recuperação da economia no Brasil, afirma Preto Zezé.

Sobre o fenômeno das manifestações contra o racismo no mundo Preto Zezé disse que existe uma virada de conceitos e uma nova situação do Brasil. “A pessoa acha que o dinheiro do salário emergencial é do presidente. A agenda da nação é da sociedade, os políticos vão passando. Nossa agenda não é latifúndio de partido politico. Isso chegou ao seu final”, relata Preto Zezé.

“Estou vendo muita gente se encontrando com a realidade brasileira. O mundo está mudando, estão começando a derrubar estátuas, as manifestações estão mais organizadas sem provocações e todos se ajudando e tendo o direito de falar sem bandeira de partidos. Para quem é a prioridade agora? É primeira vez, numa crise mundial, que vamos ter isso. A nossa máxima do covid-19 não quer saber de nada de ideologia, quer saber da sua vida. Nossa máxima deveria ser acabar com o Covid-19”, questiona Preto Zezé.

Para Preto Zezé é hora de ouvir, aprender com a favela e sentar um pouco. “A sorte do Brasil é que os pretos só querem justiça e não mais vingança. Temos que ter paciente com nossos iguais. Não somos latifúndio de ninguém”, conclui.

Para ver a live clique aqui.

Campanha Ceará sem Racismo chega ao Quilombo do Boqueirãozinho

Comunidades quilombolas de Boqueirãozinho, em Caucaia participaram na última terça-feira (26), do Novembro Negro Quilombola, mais uma ação da campanha “Ceará sem Racismo. Respeite Minha História, Respeite Minha Diversidade”, promovida pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS). Por todo o dia, técnicas da SPS promoveram rodas de conversas sobre os direitos da população negra e das mulheres, ofertando ainda atendimento psicológico, jurídico e social ao público feminino quilombola.

“Nosso objetivo é mostrar às comunidades que o Estado está discutindo o racismo e está construindo políticas de enfrentamento ao racismo estrutural, a partir de discussões com a sociedade em geral. Precisamos evidenciar, todos os dias, que o racismo é crime e não é tolerado”, destaca a coordenadora especial de políticas públicas para igualdade racial da SPS, Zelma Madeira.

As rodas de conversa sobre empoderamento feminino são realizadas pela Coordenadoria de Políticas para Mulheres da SPS. A ativista Valéria Mendonça ministrará palestra sobre câncer de mama.

A campanha Fortaleza + Ceará sem Racismo foi desenvolvida pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos; Prefeitura de Fortaleza e Instituto Iracema para pautar a discussão de enfrentamento ao racismo. Lançada no mês da consciência negra, ela utiliza a figura de Chico da Matilde, o Dragão do Mar; Preta Simoa; Mãe Menininha de Gantois e Cacique Daniel; além de Zumbi dos Palmares, cuja morte deu origem à celebração do dia 20 de novembro; para falar da comunidade negra e dos povos originários que integram a pauta da igualdade racial.

Dia da Consciência Negra é celebrado em Caucaia

A Prefeitura de Caucaia promoveu nesta quarta-feira (20/11) o VI Seminário da Consciência Negra. Com o tema “Multiplicidades da Educação para as relações Étnico-raciais: reflexões políticas e pedagógicas”, o evento aconteceu em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado hoje.

Sob o pomar da sede da SME, a iniciativa da Supervisão de Inclusão Étnico Racial e Territorial contou com a o apoio do gabinete da deputada estadual Erika Amorim, também primeira-dama de Caucaia, e integra as ações para obtenção do Selo Unicef.

Durante a ocasião, membros da comissão que avalia os critérios para a concessão da certificação tiveram oportunidade de trocar experiências com crianças quilombolas alunas da rede municipal de ensino que fizeram apresentações sobre a cultura afro-brasileira.

O seminário foi marcado por palestras pertinentes ao compartilhamento de experiências vivenciadas no Ceará na luta por uma educação igualitária e de qualidade e leis como a que institui a obrigatoriedade do ensino de sobre a história, cultura e luta dos negros no Brasil.

Segundo a idealizadora do projeto, professora Cláudia Quilombola, “o objetivo foi dialogar com toda a comunidade escolar sobre a importância da educação no combate às discriminações raciais e superação das desigualdades, empoderamento e ações afirmativas desenvolvidas em comunidades tradicionais com temáticas relacionadas à população negra.”

Na oportunidade, também foi entregue o IV Prêmio Sankofa para 14 autoridades e membros das comunidades quilombolas em reconhecimento ao trabalho desenvolvido junto à SME e pela sensibilidade com as questões étnicas de Caucaia.

Agraciada com o prêmio, Erika Amorim se disse lisonjeada. “É sempre necessário ressaltarmos a importância do combate ao racismo e à intolerância religiosa, disseminando a cultura de Caucaia, que é tão bonita e diversa, e promovendo o protagonismo das pessoas”, disse a primeira-dama.

Dia da Consciência Negra será celebrado

A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia promove na manhã desta quarta-feira (20/11), na sede da pasta, o VI Seminário da Consciência Negra de Caucaia, em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado nesta data, em homenagem a Zumbi dos Palmares.

O evento conta com o apoio do gabinete da deputada estadual Erika Amorim, abordando o tema “Multiplicidades da Educação para as relações étnico-raciais: reflexões políticas e pedagógicas.”

O Seminário contará com palestras, apresentações culturais das crianças quilombolas da rede municipal de ensino e outras intervenções. O evento é aberto ao público, voltado para toda a comunidade escolar caucaiense.

III Jornada Pedagógica das Escolas Quilombolas será realizado nesta sexta (2)

A Prefeitura de Caucaia, por intermédio da Comissão Intersetorial do Selo Unicef, realiza nesta sexta-feira (2/8), no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME), a III Jornada Pedagógica das Escolas Quilombolas.

A iniciativa tem como público-alvo professores, gestores, técnicos da SME e lideranças quilombolas. Nesta edição, a temática debatida será a igualdade racial.

A ação faz parte do plano de implementação da educação escolar quilombola em Caucaia e o tema é um dos exigidos pelo Selo Unicef para o município ganhar a certificação internacional de cidade que garante direitos e reduz desigualdades de crianças e adolescentes.

SERVIÇO
III JORNADA PEDAGÓGICA DAS ESCOLAS QUILOMBOLAS
ONDE:
 rua Juaci Sampaio Pontes, nº 2.000, Centro.
QUANDO: 2 de agosto 8, das 8 às 17 horas.

DCE faz denúncia de racismo na Unifor

FOTO: Reprodução.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Fortaleza (Unifor) recebeu na última terça-feira (15) uma denúncia de caso de racismo. A entidade por meio de uma nota publicou que uma aluna negra foi agredida verbalmente enquanto fazia o percusso para a sala de aula.

Na “Nota de Repúdio: RACISMO, AQUI NÃO!”, publicada em uma rede social, o DCE descreve o caso que a vítima, aluna da universidade, sofreu. A nota de repúdio também lembra que a discriminação racial é crime.

Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado e os envolvidos estão sendo procurados.

 

Veja a Nota de Repúdio na íntegra: 

“O Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Fortaleza vem através desta nota manifestar total repúdio ao triste episódio em que uma aluna foi vítima de racismo dentro do Campus.

“Você não merece estar aqui.”
“Esse lugar não é para gente como você”.
“Sua negra! Não quero conviver com pessoas do seu tipo aqui na Universidade.”

Na última semana, uma aluna foi agredida dentro da Universidade de Fortaleza. Palavras que atingem sua honra e dignidade foram proferidas enquanto a mesma caminhava até a sua sala de aula. Estamos profundamente preocupados! Esse fato revela uma atitude desprezível e chama a nossa atenção para a necessidade de, em pleno 2018, continuar debatendo sobre um princípio basilar em nossa Constituição Federal: Somos todos iguais, logo, temos direitos iguais. Não custa lembrar que a Legislação Brasileira considera crime a prática do racismo.
Ressaltamos, também, a importância em divulgar quaisquer episódios similares motivados pela intolerância e ignorância. O presente caso já está sendo averiguado e os procedimentos cabíveis vem sendo tomados para identificar e punir o agressor. Repudiamos qualquer tipo de discriminação, seja ela racial, de gênero, religiosa ou pela orientação sexual. E reafirmamos a posição da nossa entidade como lugar de apoio para os alunos.
Racismo, esse lugar não é para você.”

Logo após o ocorrido, a vítima procurou o DCE para pedir ajuda. O Diretório orientou que a estudante registrasse um Boletim de Ocorrência.

A Universidade de Fortaleza (Unifor) em nota informou que repudia qualquer atitude racista e que, caso seja comprovado o crime, adotará “o rigor da lei”.

Candidata visita o quilombo do Cercadão

Durante a visita foi realizado uma reunião onde a candidata firmou compromisso com o povo quilombola. Foto: Marcos Vasconcelos.

 

A candidata a deputada estadual Erika Amorim visitou na tarde desta sexta-feira (28/9) uma das oito comunidades quilombolas de Caucaia oficialmente reconhecidas pela Fundação Palmares. A candidata esteve no Icaraí, às margens da estrada da Barra Nova, no Cercadão dos Dicetas.

A primeira-dama dos caucaienses debateu projetos e colocou-se como alternativa para dar voz aos quilombolas na Assembleia Legislativa. Apesar de ter 85 quilombos, o Ceará não tem um representante no Parlamento Estadual que defenda essa parcela da população.

“Os quilombolas fazem parte da história de Caucaia. Estão inseridos na nossa cultura mantendo até hoje sua identidade. Mas ainda precisam de mais espaço, de mais visibilidade. Quando falamos de educação, por exemplo, temos seis escolas municipais em territórios quilombolas que ainda não foram reconhecidas pelo Censo Escolar. Quero ser a voz de defesa que vai trazer mudanças também pra esse povo”, reforçou Erika.

Liderança local, Cláudia Quilombola agradeceu a visita da candidata e apresentou reivindicações. “Receber a Erika na nossa casa é um orgulho grande. É poder pegar na mão, olhar no olho e apresentar o que precisamos, as nossas necessidades. É acreditar que a mulher vai olhar por nós”, disse.

Além do Cercadão dos Dicetas, as demais comunidades quilombolas de Caucaia estão nas seguintes localidades: Boqueirão das Araras, Cercadão dos Dicetas, Porteiras, Serra do Juá, Caetanos, Serra da Rajada, Serra da Conceição, Deserto e Boqueirãozinho.

Preconceito eleitoral em Niterói, no Rio de Janeiro

 

A primeira mulher negra a ocupar espaços na política e no poder neste país racista e excludente que é o Brasil, a deputada federal e candidata a reeleição, Benedita da Silva (PT), denunciou uma agressão que ela e seus assessores sofreram enquanto tomavam café com assessores em Niterói (RJ).

Conforme Benedita um casal que se dizia eleitor do presidenciável Bolsonaro (PSL) começou a acusar o Partido dos Trabalhadores como responsável pelo atentado sofrido pelo candidato.

“Nos xingaram, cuspiram na nossa frente  gritaram tentando nos expulsar do local, pontua a deputada Benedita da Silva.