Imprensa nacional repercute crime ambiental em obra da Prefeitura de Caucaia no Cauípe
O escândalo da obra financiada pela Prefeitura de Caucaia, que está causando danos irreversíveis no ecossistema da Lagoa do Cauípe, nesta sexta-feira, 25, ganhou um novo capítulo: agora é repercussão nacional.
Na edição do Jornal O Povo desta sexta-feira, 25, em plena semana comemorativa da árvore, publicou uma matéria sobre a obra de escavação e drenagem da Lagoa do Cauípe, executada pela Prefeitura de Caucaia e o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspensão e imediata paralisação da obra, além da reparação ambiental.
Conforme a matéria a obra é realizada dentro de uma APA criada desde 1998 e que não foi apresentado nenhum estudo prévio e nem relatório de impacto ambiental (EIA-Rima) e os prejuízos ao meio ambiente podem ser irreversíveis. Outro agravante é que a lagoa é inserida dentro de território indígena. O MPF também aponta que não houve nenhuma consulta pública com representantes da comunidade dos Anacé. Outro agravante é que nem o Conselho Gestor da APA não foi ouvido.
O MPF se baseou num parecer técnico científico assinado pela geógrafa Vanda Claudino Sales, pós-doutorado em Geomorfologia costeira.
A obra foi iniciada no início de janeiro de 2022. “A maioria dos Barraqueiros que estavam apoiando a obra já não estão mais. Estão fechadas”, apontou a liderança indígena Roberto Anacé.
Até o momento a Prefeitura de Caucaia não se manifestou sobre a obra.
(*Com OP)
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