O pacto sem partidos políticos pela segurança pública no Ceará

Assim como na época de Jesus Cristo há muita situações escondidas nos bastidores desta guerra do terror da violência pública

Por jangada.online em

29 de março de 2018 às 19:32 atualizado às 22:49
FOTO: reprodução vídeo, via Whatsapp.

Assim como na época de Jesus Cristo há muita situações escondidas nos bastidores desta guerra do terror da violência pública no Ceará que ganhou proporções internacionais. Na época que Jesus Cristo foi crucificado as autoridades do seu tempo incriminaram o filho de Deus, sem direito a defesa. Hoje as pessoas culpam a banalidade da violência pública nos atuais governantes.

O terrorismo imposto pelas facções criminosas no Ceará, e no Brasil, refere-se diretamente ao esquecimento e a falta de compromisso de décadas dos presidentes que já passaram e deixaram a segurança pública do país em segundo plano. As ações com planejamento uniforme em todo o território nacional não foram capazes de acompanhar o aperfeiçoamento do crime que se organizou e cresceu.

Esta improbidade administrativa destratada pela Justiça, gerada pela incompetência e inoperância dos gestores, está sendo revelada aos cidadãos com as atrocidades que não têm mais horários e locais para acontecer. São chacinas, ataques terroristas a prédios públicos, antenas de telefonia, levando a desmoralização do Estado e sensação de insegurança de todos. A contemporaneidade das comunidades colhe a semente, cheia de irresponsabilidade, plantada no passado com seus diários testemunhos os tempos de medo, dor e aflição.

Diante toda a situação de terror que o crime impõe ainda existe o grupo de políticos que se aproveita do caos para se autopromover com a desgraça alheia. Políticos que dizem ter a fórmula mágica para acabar de uma vez por todas com o regime de violência urbana. E tem formulas mágicas já em operações, como a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro, defendida também para ser instalada no Estado por políticos da oposição ao atual governador do Ceará.

Não adianta se aproveitar da situação de caos coletivo, é preciso ação, independente se o político pertença a oposição ou a situação do governo. As ondas de ataque vivenciadas neste final de semana mostram o crime mais unido e desafiador do que as instituições governamentais.

É necessário uma grande união das forças políticas para enfrentar o crime organizado. Um grande pacto, sem interesses eleitoreiros. Onde vereadores, prefeitos, deputados estaduais, federais, governadores, senadores e o atual presidente interino possam iniciar uma grande estruturação contra a violência.

Pacto que se estende as polícias, aos militares do exército, ao poder absoluto do judiciário, passando pela aclamação de toda população.

A problemática da violência não está as mãos apenas do Governador ou do Presidente da República, mas de toda a sociedade brasileira. Ações a curto, médio e longo prazo devem ser pensadas e colocadas em práticas, sem que um novo governo acabe com a ação continua e planejada.

Liberar o porte de armas e deixar que programas populares, que abordam a violência na TV, sejam campeões de audiência na periferia é algumas das ações que devem ser analisadas para não difundir ainda mais a cultura da violência que domina todas as faixas etárias nas cidades.

Enquanto a educação e as necessidades básicas que sustentam a qualidade de vida de cada pessoa não forem respeitadas e oferecidas a todos a violência tende a resistir. Em vez de construir presídios, verdadeiras universidades do crime organizado, é preciso oferecer e investir na educação básica das crianças e adolescentes. Fechar as fronteiras para armas é extremamente necessário, assim também como diminuir a corrupção dentro das unidades militares e do inabalável poder judiciário.

Agora é muito cômodo para os opositores do atual Governo do Ceará ficarem apenas criticando. É preciso mais união, menos orgulho e egoísmo para vencer as forças negativas.

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