Qual o caminho para uma boa escolha profissional? Na infância, muitas preferências dão as pistas. Na adolescência, a família, os professores e os amigos apontam as boas aptidões. Na vida adulta, um ambiente de trabalho propício coopera para desenvolver a vocação. A Sabrina Aquino, 25 anos, por exemplo, vivenciou essas fases. Ela recorda que sempre gostou do desafio de montar quebra-cabeças e até móveis. Hoje, é engenheira mecânica e analista de Manutenção na ArcelorMittal Pecém. Nesse 10 de abril, Dia da Engenharia, profissionais da área contam como a educação e a atividade profissional transformaram suas vidas.

Ela avalia que acertou o alvo. “Meu pai comprava essas mesinhas de sala e me dava o manual e as peças. Eu gostava muito desse desafio”, relembra. Após a graduação e o ingresso na produtora de aço por meio do programa de trainee, Sabrina descobriu na indústria uma área de trabalho em que pôde desenvolver ainda mais as suas capacidades. “Aqui é um lugar onde eu aprendo muito todos os dias. A gente tem um apoio muito grande aqui da gestão, de ensinamentos, de treinamentos. Além disso, a ArcelorMittal tem um papel de inclusão muito grande”, compartilhou.

Na ArcelorMittal Pecém, 2.600 empregados diretos se dedicam à produção do aço. Eles atuam distribuídos em mais de 100 funções que demandam diversas formações: em ciências exatas, humanas, saúde e áreas tecnológicas. Hoje, há cerca de 400 engenheiros, formados em 17 especialidades diferentes, que constroem suas carreiras na produtora de aço.

Ao ingressar na empresa, esses profissionais recebem contínuas oportunidades de qualificação e acesso livre a cursos da Universidade ArcelorMittal. Ao longo de 2023, foram promovidos 1.853 tipos de capacitações; 5.600 eventos de instrução; e 19.825 participações em treinamentos. Ao todo, foram 11.362 horas de instrução e 57.429 horas de treinamentos realizados no período para os funcionários.

O CEO ArcelorMittal Pecém, Erick Torres, que é engenheiro metalúrgico, reforça a importância de impulsionar a trajetória de descobertas e desenvolvimento pessoal iniciada por nossos empregados e empregadas desde a sua fase estudantil. “Essa busca revela sede de conhecer mais, de aprender. Isso não deve parar. A educação é fundamental e transformadora”, destacou.

Primeira engenheira metalúrgica

Os valores de diversidade, equidade e inclusão praticados na produtora de aço também fizeram toda a diferença para a Hana Lívia Frota, 28 anos, analista na Gerência de Metalurgia e Qualidade da ArcelorMittal Pecém. Ela foi a primeira engenheira metalurgista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) a ser admitida na produtora de aço.

“A gente tem a presença de mulheres aqui, inclusive na liderança, o que é sensacional. Uma das dificuldades da mulher entrar na indústria, ou até em outras áreas, é não ter um espelho. Às vezes, se torna mais difícil você chegar em algum lugar quando não tem alguma referência. A diversidade dentro da área da indústria só traz crescimentos”, defende Hana.

Nessa trajetória de importantes decisões, os pais também têm sido importantes inspirações. É o que conta Carlos Felipe Parente, 34 anos, gerente de Manutenção Elétrica e Serviços da ArcelorMittal Pecém.

“A minha mãe é professora. Então, desde pequeno, eu escuto em casa que a educação transforma. E meu pai sempre foi muito de computação e engenharias. Eu sempre via ele em casa reparando tudo, trocando a tomada, trocando a tubulação e eu já sentia interesse em estar perto e ver, criança curiosa que eu era”, relembra. Hoje, ele celebra a escolha pela Engenharia. “Estou trabalhando em uma siderúrgica desse porte, que exporta para o mundo inteiro. Eu descobri um mundo que não conhecia, muito além do que eu, nos meus 17 anos – quando eu escolhi o curso, pensava em ter”, relata o gestor, que está há nove anos na ArcelorMittal Pecém.

O Alex Ribeiro, 26 anos, mora em Caucaia, e sempre gostou de Física, Matemática e Química. Isso o ajudou a escolher a profissão. Ele é formado em Engenharia de Produção e atua como analista de laboratório na Gerência de Metalurgia e Qualidade na ArcelorMittal Pecém. Após 10 anos de empresa, a emoção e o encanto pela produção de aço permanecem!

“A produção de aço é um mundo. São vários processos até chegar na produção da placa final. E quando eu vi tudo aquilo, eu sabia que tinha muita coisa pra aprender e muitos desafios pela frente. A minha principal inspiração na área da indústria foi meu pai. Ele sempre trabalhou na parte de elétrica e mecânica”, contou.

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